sábado, 10 de novembro de 2018

Missão de Trabalho

novembro 10, 2018 0
Já existem vários estudos e novas abordagens ao trabalho e à forma de fazer recursos humanos, muitas empresas começam mesmo a adaptar formas de encarar o emprego e políticas para a empresa para um ambiente positivo. Este artigo não se baseia em nenhum por esses modelos, no intuito de ser simples e mais fácil de fazer e colocar em prática por qualquer um, mas aborda pontos de vista fundamentais que tanto o empregado e a empresa devem ter para melhorar o seu ambiente de trabalho e produtividade.

Empregados
Muitas vezes, quando arranjamos um trabalho, principalmente, quando é um trabalho que não gostamos muito (apenas porque precisamos de trabalhar para ganhar a vida) não conseguimos ver o objetivo maior que há em cada emprego.
Vamos falar do trabalho, que a meu ver parece ser o mais esgotante emocionalmente até porque tenho experiência: telefonista de Call Center. Muitas vezes nós, como empregados, somos colocados numa situação de stress que é atender uma pessoa irritada e não saber muito bem como ajudá-la, ter que pesquisar no momento as informações, ter a pressão de ser ouvidos e avaliados pelos supervisores. Não se pode ser agressivo ou complacente em demasia. Todas estas condições fazem-nos esquecer qual o nosso propósito principal que é servir bem alguém.
Se os clientes estão satisfeitos vão continuar na empresa, se a empresa tiver muitos clientes continuamos e mantemos o nosso trabalho, se mantemos o nosso emprego continuamos a ganhar a vida, o que é bom para nós. Concordo que é normal que a nossa mente fique afectada e naturalmente afecta o nosso desempenho mas também é importante ver mais além, em todos os trabalhos, porque todos são importantes e não há nenhum que seja desnecessário. Ver o bem-estar da nossa empresa é garantia de manutenção do nosso emprego.

Empresas
Apesar de começar a haver mudanças na gestão de recursos humanos, ainda não são muito visíveis em Portugal.
As empresas também têm que entender que os trabalhadores dedicados são trabalhadores a manter e respeitar e não que são trabalhadores desesperados para manter o emprego e que podem ser “abusados” com horas de trabalho extra ou condições extremas como trabalhar por dois ou três funcionários.
Outra situação que, por vezes, nos deparamos é a empresa a tentar ocultar ou fazer a situação financeira da empresa pior do que é na realidade para poder abusar dos seus funcionários. Mentir sobre a situação real da empresa desmotiva. Por muito que custe, mais vale sempre dizer a verdade, esteja a situação da empresa melhor ou pior.

Ter uma abordagem positiva e consideração entre empregados e empresa e entre a empresa e empregados como pequenos prémios e incentivos entre colegas e da empresa para empregados, e vice versa se forem capazes de fazer, é muito importante para motivação dos empregados como para o sucesso da empresa. É preciso relembrar que tudo que dá dinheiro requer energia mas nem tudo o que dá sucesso às nossas vidas (e empresas) está relacionado com dinheiro, por isso, promover a boa relação no ambiente de trabalho, convívio e espírito de integração entre todos é muito importante para manter os empregados bem e na sua empresa.

Lembre-se é um contrato, trabalho por dinheiro e dinheiro por trabalho quanto melhor for o trabalho mais vale o funcionário e se não lhe der o valor pode haver outras empresas que o façam e depois está sempre a contratar pessoas que não conseguem fazer o que aquele fazia por si, tudo porque não lhe subiu o ordenado ou não pagou em dinheiro as horas extra.


Ambos os lados são importantes numa situação de trabalho. Pensar-se superior por ser chefe ou dar pouco valor à sua função como empregado pode custar caro mais tarde quando começar a lamentar o que perdeu. A melhor atitude é a construtiva; em que todos são necessários e todos complementam um ciclo de necessidades das quais todos nós somos dependentes e estamos interligados. Portanto, vamos fazer o melhor com o que temos e se não se sente bem, se não consegue encontrar valor no seu funcionário ou na sua função, desista, assim poupa o seu tempo e dos restantes neste ciclo e todos vão sentir-se muito melhor. Vamos todos fazer o nosso melhor para que todos tenhamos as nossas necessidades e funções cumpridas. Essa é a missão de trabalho de todos nós.



Quero um companheiro, não um namorado

novembro 10, 2018 0
Eu quero um companheiro, não um namorado ou um marido. Não quero ter alguém como me pertencesse, como um objecto que se tem. Quando assim é, tens que o controlar para não te fugir ou para te roubarem (como se isso fosse mesmo possível).

No entanto, não tenho nada contra quem tem um relacionamento assim. A mulher tem o marido, o marido tem a mulher. O marido supostamente preenche as necessidades da mulher e a mulher as dele. Pertencem um ao outro e são fiéis um ao outro. Aturam o bom e o mau de cada um e é excelente num certo ponto de vista. Eu já tive uma relação assim.

Mas agora, neste momento, e para aquilo que tem prioridade na minha vida já não quero mais. Talvez não esteja preparada para a relação que idealizo (e nem sei se é possível tê-la) mas quero uma relação diferente.

Eu quero um companheiro. Um companheiro é alguém que te faz companhia. Quem te faz companhia não precisa e nem está lá para preencher as tuas necessidades. Tu é que as preenches. Só nós o podemos fazer por inteiro, porque só nós sabemos o que vai no nosso interior. As outras pessoas podem tentar mas não podem dar ou saber o que precisamos a cada momento.

As pessoas estão sempre a mudar e um dia olhamos para o nosso namorado ou marido e já não o reconhecemos e sofremos uma desilusão, logo aquela pessoa que esteve sempre ao nosso lado. Mas esta ideia é como pensar em colocar uma mala no guarda roupa durante vários anos e que ela vai continuar tal como estava quando era nova. Impossível, não é? Até para uma mala, quanto mais uma pessoa! Tudo isto vem de uma espécie de controlo que achamos que temos. “Tu és meu e fazes o que eu espero que faças (porque sempre o fizeste)”. Eu já não quero isso.

Eu quero alguém que fique apenas porque quer ficar. Quero alguém que não esteja certo e não me tenha como certa e que queira me conhecer todos os dias mais um pouco. Não quero ninguém que me preencha nenhuma necessidade.

Também não quero alguém só para sexo ou que quer usar os meus sentimentos para seu proveito. Não quero alguém que me venha salvar o meu coração ferido. São as feridas que o fazem crescer e ser mais forte. Não aceito quem me queira mudar ou critique a minha forma natural de ser ou vestir.

Estar comigo é ser surpreendido todos os dias. É estar um dia quentinho em casa a ver um filme e noutro estar a passear à chuva e a rir-se com isso. Estar comigo é ter espaço para ser quem é e ter espaço para si. É ter companhia só por companhia, sem nada a ganhar nem nada a perder.



Quero o mesmo que quero dar. Não sei se estou preparada, talvez não. Se houver uma relação assim ou se for possível, eu gostava de uma relação destas para mim. E tenho a certeza que não serei a única.



Quando tudo se vai, o que fica?

novembro 10, 2018 0
Quando tudo se vai...
O que fica?
Fica o ar que passa
E não se vê.
Fica a lembrança
E o espaço do que se foi.

Que coisa espectacular é o espaço.
Onde tudo começa e onde tudo acaba.
O vazio.

O nada que se junta com nada,
faz tudo o que se possa imaginar.

O único problema é quando não consegues imaginar...
Quando o que queres já foi e não volta mais
e nem queres que volte...
Tu já te remediaste assim.
Já decidiste o que merecias.
Mas afinal, não mereces tudo, porquê?
Mereces o melhor. E agora?
O que vais fazer?
O que queres merecer?
O que queres?

O vazio está à espera que cries.
É para isso que existe e que ele volta à tua vida.
O que vais fazer agora?